quarta-feira, 19 de novembro de 2014

As senhoras que se seguem




Decididamente não sou um fã das viagens de inverno. E como diria qualquer político num debate, por 3 ordens de razão diferentes, ainda que não vá explicar nenhuma aqui. Não tem interesse para a narrativa. Admitindo que existe uma.
Mas, olhando ali para a janela, constato que ainda gosto menos de dias escuros, frios e chuvosos. Há umas semanas atrás estive em Lisboa e vi o céu. Era azul. Vi eu, ninguém me contou. Desde que regressei nunca mais tive notícias dele. Sei que está algures ali em cima, depois deste casaco de nuvens que me sufoca semana após semana.
Daí até pegar no skyscanner, é normalmente um pulinho. O Homem sonha e o mundo avanca, diz aquele power point com gatinhos que vocês metem no facebook. Comigo é igual, mas sem os gatinhos e com mais google maps.
Já estou há anos suficientes na Escandinávia para deixar pontas soltas...não pode ser. É tempo de dar um salto à Islândia, fechar esta parte do mapa e perceber o porquê de todos os "uaus" de quem regressa. A expectativa é grande e os vôos baratos convidam.
Nova passagem por Berlim nos próximos dias também na agenda. Porquê? Porque está aqui ao lado e porque é uma cidade eterna, diversificada e absolutamente fascinante. Berlim nunca é demais.
E para não deixar a coisa entre louros, estou a planear o regresso ao médio oriente, zona que particularmente me agrada, se possível a Petra e aos peixes coloridos do mar Vermelho, na Jordânia.
É uma espécie de Natal. Ou de céu azul.
Relatos no regresso.

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